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Danny: O especialista no jogo da sedução

Atualizado: 16 de mar.

[...]

Danny abriu a porta e se deparou com um homem de cabelos loiros, olhos azuis e estatura mediana, que aparentava cerca de trinta e cinco anos, aguardando do outro lado.

Danny se sentiu devorado pelos olhos ávidos do cliente, que percorreram cada centímetro do seu corpo. Ainda assim, ele não se sentiu desconfortável.

— Você está maravilhoso! — o homem disse, deleitando-se com aquela perfeição nua à sua frente.

— Fiz o que me pediu por telefone — o michê apontou para o próprio corpo. — Esperei você sem roupas.

— Fez bem — o homem falou sem conseguir desviar o olhar. — Amo um belo corpo masculino. Não queria que você desperdiçasse toda essa beleza, escondendo-a sob as roupas.

Danny deu o lado para o cliente entrar.

— Você reservou duas horas. Mas, ao contrário da maioria dos meus clientes, não quis transferir ou pagar com cartão. Preferiu que o pagamento fosse em dinheiro. 

— Sim — o homem confirmou, retirando um envelope pardo do bolso do blazer. — Não quero correr o risco de me expor. Nem que essa transação fique registrada no meu extrato bancário. Aqui está o valor que você cobrou — disse, estendendo o braço para entregar-lhe.

— Pode colocar sobre a mesinha — Danny apontou com a cabeça para um aparador ao lado da porta. — Você bebe algo?

— Sim, obrigado! — o cliente respondeu, colocando o envelope ao lado de um vaso de vidro, ornamentado com orquídeas brancas.

Danny foi até um bar, que ficava diante de um grande espelho. Enquanto servia dois copos de whisky, o rapaz notou, de canto de olho, que o cliente não tirava os olhos de seu corpo.

Mas, como evitar? A imagem do garoto de programa completamente nu, vista simultaneamente em frente e verso, excitava o homem de tal forma que ele não conseguia se conter. Seu desejo naquele instante era se entregar completamente àquele homem.

Danny foi até o cliente e lhe entregou um dos copos.

— Por favor, sente-se — Danny pediu, indicando-lhe uma das duas poltronas de estilo moderno, de cor gelo e pés em metal dourado, que ficavam em frente a um sofá namoradeira, do mesmo material, que completava o conjunto.

Danny, sentou-se preguiçosamente no sofá, com as pernas semiabertas, deliciando-se com a reação do cliente, que, sem conter seu tesão, não conseguia desviar os olhos do seu enorme pau.

O michê esvaziou o copo em um único gole e o apoiou sobre uma mesinha lateral, sem deixar de encarar o cliente.

— Você parece bem nervoso.

— Um pouco — o cliente disse, sem deixar de devorá-lo com os olhos.

— Por que ficar apenas olhando?

Danny se levantou e foi até o cliente.

— Há mais quatro sentidos que você poderá explorar em mim. — Danny disse, ficando de pé na frente do cliente.

O homem sentiu o seu coração acelerar e o seu corpo estremecer de desejo ao ver, a poucos centímetros do seu rosto, o pau rígido e latejante do michê.

[...]

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