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Férias em Gramado

[...]

Subimos para o quarto onde bebemos vinho tinto, enquanto nos aquecemos, sentados sobre um grosso tapete, diante da lareira. Tentando disfarçar, comecei a observar o Rafael, que, sem aquela roupa pesada, mostrava, por baixo da camisa semiaberta, um peito malhado, lindamente coberto por um pelo ralo. Um legítimo peito de macho.

Permanecemos conversando por um bom tempo. Até que Rafael revelou-me estar noivo e de casamento marcado para breve. Confesso que aquela notícia estragou minha noite, que, até então, estava sendo maravilhosa. Decidi que era hora de retornar para o meu quarto. Já era tarde e eu já sentia a minha cabeça tonta depois de duas garrafas de vinho. E não pretendia me embriagar e acabar me expondo, agarrando aquele gato maravilhoso.

Despedimo-nos e ele me conduziu até a porta.

— Tem certeza que não quer ficar mais um pouco? — Rafael insistiu. — Ainda é cedo.

— Tenho sim — confirmei, louco para ficar ali a noite toda com ele. — Qualquer coisa que precisar estarei em meu quarto.

Entrei no quarto e me joguei sobre a cama. Lembrando, com entusiasmo, o reencontro com Rafael. Aquela foi, sem dúvidas, a melhor coisa que me aconteceu naquela viagem. Mas, logo me recriminei, afinal, era perda de tempo ficar pensando no amigo. Ainda mais considerando que ele estava noivo, o que só aumentaria minha frustração.

Resolvi, então, tomar um banho antes de deitar. Fui ao banheiro e enchi uma banheira com água quente. Assim que tirei a roupa, entrei. Reclinei a cabeça para trás e fechei os olhos. Quase peguei no sono de tão relaxado que estava. Ainda assim, não conseguia tirar o Rafael da minha cabeça. Pensando no quanto queria ele nos meus braços naquele momento.

— Essa água parece maravilhosa!

Abri os olhos rapidamente e vi Rafael parado na porta do banheiro. Com aquele sorriso gostoso que só ele sabe dar. A princípio, pensei que aquilo pudesse ser apenas um sonho. Era bom demais para ser verdade. Mas logo percebi que ele estava realmente ali, como se para satisfazer o meu desejo.

— Como você entrou aqui? — perguntei, ainda assustado.

— Você esqueceu seu casaco em meu quarto — Rafael respondeu, mostrando-a em uma das mãos. — Vim lhe entregar e encontrei a porta encostada. Chamei por você, mas parece que não ouviu. Então, fui entrando. Fiz mal?

— Claro que não.

Rafael foi até a banheira e colocou a mão na água quente.

— Deve estar bom aí dentro. Aqui fora está tão frio…

— Se você quiser entrar?

— Posso?

— Claro! Por que ficar só na vontade? Pode ficar tranquilo que não tentarei fazer nada com você.

Rafael deu um sorriso, retirando a camisa. Revelando completamente o que eu já suspeitava: um peito maravilhosamente peludo e malhado. À medida que ele se despia, eu sentia a minha respiração falhar e o meu coração disparar. E, sem o menor constrangimento, ele tirou a calça e em seguida a cueca. Entrando totalmente nu na banheira. Deixando-me sem fala.

— Ah, que maravilha! — Rafael exclamou, enquanto se sentava. — Por mim, ficaria aqui o resto da noite.

Aquela situação já estava me perturbando. Eu desejava aquele homem, mas não ousava tentar nada com ele. Rafael, então, decidiu tomar a iniciativa e começou a roçar o seu pé suavemente na minha perna. Aquele gesto me deixou excitado. Senti o seu pé subindo pela minha coxa até chegar ao meu pau, que, naquele momento, já estava completamente duro, e começou a acariciá-lo. Me deixando louco de desejo. Olhei para Rafael e ele apenas sorria. Não sei se era deboche por ter percebido o meu interesse por ele ou se era porque também me desejava. Só tive certeza das suas verdadeiras intenções quando ele me perguntou até quando eu resistiria àquilo.

— Por que você está fazendo isso comigo? — perguntei assustado.

— Porque eu quero. E sei que você quer isso tanto quanto eu.

[...]


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